6 de jan. de 2011

[RESENHA] Beijada por um Anjo 2 - A Força do Amor (Elizabeth Chandler)


Confesso que estava ansioso para ler a segunda parte dessa incrível série de Elizabeth Chandler. O primeiro livro, Beijada por um Anjo (leia resenha aqui), com sua linguagem fácil e leve me conquistou logo de cara e passei a torcer cada vez mais pelo desenrolar da história e desvendar os mistérios deixados na primeira parte. Quando a Novo Conceito me enviou o livro, coloquei no topo da pilha “ainda tenho para ler” e quer saber? Valeu muito a pena.

AVISO: ESTA RESENHA CONTÁM SPOILERS DO PRIMEIRO LIVRO, POIS SE TRATA DE UMA SEQUÊNCIA.

O primeiro livro parou com uma pergunta que até então não podia ser respondida: realmente Tristan morreu em um acidente ou foi causado, tornando então um assassinato? Em A Força do Amor, segunda parte da trilogia (que neste ano ganha uma quarta parte ainda a ser lançada nos EUA) essa resposta por incrível que pareça não é respondida, porém deixa muitos, mas muitos questionamentos.

Três semanas após a morte de Tristan, Ivy tenta retomar sua vida com a ajuda de suas melhores amigas, Suzanne e Beth, e o apoio de sua família, principalmente dos seus irmãos, o pequeno Philip, e o adotivo Gregory. Enquanto isso Tristan, agora anjo, com a ajuda de sua amiga angelical Lacey, tentam estabelecer contato com Ivy e alertá-la de problemas e de companhias – ele acaba descobrindo e melhorando seus poderes como anjo, ficando mais forte. Bem, essa é a base da história e o que vem a seguir é totalmente inesperado. Confesso que enquanto lia esse volume, peguei o primeiro para me lembrar de certos detalhes (minha memória não é das boas, sabe?) que com certeza fazem a diferença. Ivy no decorrer das noites acaba tendo pesadelos em que a morte de Tristan é associada com o suicídio da mãe de Gregory, deixando-a confusa sem saber explicar o porquê desses pesadelos associados (ler o primeiro livro de novo me ajudou nessa parte). Alguém sabe, e esse alguém não é revelado em A Força do Amor, deixando “a” incógnita para a parte três.

Fiquei meio decepcionado com a Suzanne – ela era tão bacana no primeiro livro e agora está um porre de chata; mas pra equilibrar as coisas a doce escritora Beth vem com tudo e faz muita diferença em várias situações. E quem aí percebeu um ‘clima’ entre Ivy e Gregory no primeiro livro, se prepare. Só posso afirmar isso, e se você pensa que isso é spoiler está eternamente enganado! Gostei muito da leitura, mais uma vez, simples e objetiva – me deixando bem acordado e ansioso para continuar a folhear as páginas. Máscaras caem, problemas surgem e quem pensa que tudo é muito dramático, acaba encontrando um belo romance mio policial, digamos assim. Gosto muito da protagonista, de verdade, pois ela é bem humana (é, eu sei que ela é humana, mas os sentimentos são aqueles esperados de acordo com o momento). Sabe quando você se coloca no lugar da personagem e passa a sentir o que ela sente? Isso acontece quando lemos esse livro, se um jeito bem charmoso.

O mundinho de Elizabeth Chandler é maior do que eu imaginava, e mal posso esperar para que todas as minhas dúvidas sejam respondidas em Almas Gêmeas, terceiro livro da trilogia. Recomendadíssimo... e quem ainda não curte sagas, essa é uma boa dica para passar a gostar.