20 de out. de 2012

Resenha | A Culpa É Das Estrelas


A página em branco, muitos pensamentos e poucas palavras capazes de expressar o que foi ler esse livro. Prometo que tentarei, estou movendo meus dedos pelo teclado sem parar e as ideias continuam a aparecer, porém desorganizadas, com gosto de sal pelas lágrimas derramadas e empolgantes, com aquele sentimento de sair correndo pelo mundo com vários exemplares do livro e ir distribuindo à todos que encontrar na rua (não sei se você já se sentiu assim, mas é o que sinto agora). Eu já suspeitava que iria gostar do livro, visto as boas críticas de gente que admiro na blogosfera, mas não DESSE jeito. 

Simplesmente, estou chocado comigo mesmo pelo modo de como amei cada palavra, cada ponto dessa emocionante, inteligente e pura obra. Já me tornei fã desde o primeiro capítulo e John Green está na minha lista de autores preferidos. Eu sei. Eu sei. Sei que você já leu esse grande alarde em outro blog literário, afinal A Culpa É Das Estrelas é um sucesso entre os leitores e blogueiros, mas confesso que estava doido para me expressar também. Você precisa, PRECISA ler esse livro. Estou escrevendo a resenha ainda, e as palavras ainda continuam confusas, afinal a diversidade de emoções continua intensa. Ok, Israel, você consegue. Falando da escrita de Green, pela primeira vez li um autor com uma escrita moderna, inovadora e ao mesmo tempo clássica. Green realmente tem o dom de cativar o leitor a cada frase escrita, a cada ideia transmitida, a cada descrição planejada. E tudo parece tão natural! Deus, como ele tem talento!

A história de Hazel e Augustus. Ok, vamos lá. Green soube abordar com maestria o tema "câncer" (muito difícil de se trabalhar, por sinal - muitos tem a tendência a exagerar ou a estereotipar os casos) e revelou-se ser um autor otimista, mas ao mesmo tempo realista. Muitos diriam que sem o câncer, o livro seria um romance perfeito, porém eu discordo, e muito! Como aprendi com o livro, o mundo não é um lugar onde realizamos os nossos desejos, apenas aprendemos a viver com eles e absorver experiencias (e claro, tirar uma lição delas); portanto creio que o tema do câncer e da morte é extremamente importante de ser debatido. Hazel é crítica e racional. Augustus, é crítico e emocional. A combinação dos dois rende um dos livros mais incríveis e emocionantes que eu já li, sem exageros (mas já sendo exagerado).

Ok, você já deve ter entendido que o livro é excelente. Mas preciso falar que se você não gosta do tema (câncer/morte); pare, pense e lembre-se que o livro não se trata apenas disso. O livro é uma celebração da vida. Dos pequenos e grandes infinitos. Do tempo e do descobrimento. Dê uma chance ao livro e não se arrependa. Você ainda vai ouvir muitos amigos seus recomendando esse já clássico moderno.

12 de ago. de 2012

Bienal do Livro de São Paulo 2012 | Diário de Viagem #1

Chegou o grande dia! A 22° Bienal do Livro de São Paulo está acontecendo e o Anhembi está simplesmente lindo, como uma grande festa literária deve ser! Bem, aqui vou relatar ou pouco do que aconteceu do dia 11 (ontem, no caso), que foi o meu primeiro dia no evento. E quer saber? As novidades pelo pavilhão não param!

Apesar do cansaço do dia (afinal 3h30 de avião + 12 horas dentro do pavilhão andando pra lá e pra cá não é fácil), tentarei comentar aqui brevemente e logo depois, em futuros posts, mais detalhes e fotos do evento!

10 de ago. de 2012

Bienal do Livro de São Paulo 2012 | Pré-viagem!





É hoje! Bem, na madrugada de hoje para amanhã estarei viajando (juntamente com a minha amiga e, agora com a viagem, colaboradora do blog Fernanda Covalski) para São Paulo para cobrir dois dias da 22° Bienal do Livro de São Paulo

No sábado, dia 11, tem muita coisa pra fazer: blogueiros para conhecer, estandes a visitar, autores para prestigiar e entrevistar: tudo isso pra vocês! Bem, o dia vai ser MUITO corrido e cansativo, então, caso eu esteja um tanto ausente por aqui, tenho meus motivos. Porém farei o máximos de esforço para ir relatando tudo que está acontecendo nas redes sociais, Twitter e Facebook, para vocês irem acompanhando tudo da visão que eu tenho do evento.

No domingo, dia 12, apesar de ser dia dos pais (beijo, pai!) , o evento não para! Sessões de autógrafos, palestras e demais encontros estarão acontecendo e eu ficarei correndo pra lá e pra cá. Tudo sendo relatado, repetindo, pelas redes sociais (Twitter e Facebook).

Bem, quem estiver por lá: eu estarei mais presente no estande da Novo Conceito, então não hesite em gritar "ISRAEL, CADÊ VOCÊ?" que eu apareço! Seja pra elogiar, criticar, o que for: pode falar que eu não mordo! *risos*

Então é isso! Agora vou arrumar as malas! Até lá!



9 de ago. de 2012

Livros que vão dar o que falar na 22° Bienal do Livro de São Paulo | Parte 3

Voltei (mesmo super ocupado e resolvendo os últimos probleminhas para viajar) para comentar sobre mais três títulos que, para mim, vão dar muito o que falar na 22° Bienal do Livro de São Paulo. Lembrando que é apenas a minha opinião e o que eu espero ouvir de bacana por lá, então, não se incomode se algum título que com certeza será muito bem comentado por lá faltar aqui, certo?


7. Sábado à Noite, de Babi Dewet
Pra quem acompanha a Babi e o SAN desde a fanfic, essa Bienal é sinônimo de vitória. O livro ganhou editora, a Generale, e esta é a sua primeira Bienal com o SAN nas prateleiras de todo o Brasil! A Babi vai estar dia 11 no estande da Saraiva na Bienal, às 20:30, autografando! Corre!

8. P.S. Eu Te Amo, de Cecilia Ahern

A Novo Conceito lança nessa Bienal o livro de maior sucesso da autora Cecilia Ahern. P.S. Eu Te Amo foi um sucesso nos cinemas, com Hilary Swank, e agora está de volta ao Brasil com uma reedição novinha e com todo o cuidado da nova editora. Os fãs do filme já estão ansiosos!

9. Belo Desastre, de Jamie McGuire
Já um sucesso na blogosfera literária, Belo Desastre já dá o que falar pelos seus personagens extremamente críveis e chocantes. A autora Jamie McGuire agora está mais conhecida pelos leitores brasileiros e promete um fandom poderoso futuramente. Vamos aguardar!

Bem gente, esses são apenas alguns exemplos de livros que vão dar o que falar na Bienal, pois já estão em alta na internet. Agora, o blog vai dar uma breve parada para se preparar para a Bienal, que começa HOJE, dia 9!

A cobertura completa você acompanha nas redes sociais, Facebook e Twitter, e também aqui no blog (tentarei postar de lá, mas conto como amanhã).

4 de ago. de 2012

Livros que vão dar o que falar na 22° Bienal do Livro de São Paulo | Parte 2

Bem, continuando aquela seleção que eu fiz no primeiro post, aqui vão mais três livros que com certeza estarão sendo falados nos quatro cantos do Anhembi, durante a 22° Bienal do Livro de São Paulo, durante os dias 9 a 19 de agosto.



4. Série "Fazendo Meu Filme", de Paula Pimenta
A imagem é apenas ilustrativa, mas com toda certeza Paula Pimenta será um nome muito falando durante o evento. A mineira autora das séries de livros Fazendo Meu Filme e Minha Vida Fora de Série estará na Bienal lançando Apaixonada por Palavras, seu primeiro livro  de crônicas, e participará de um bate-papo com Cecily von Ziegesar (autora de Gossip Girl) e Talita Rebouças.

5. Starters, de Lissa Price
Promessa de sucesso entre os fãs de distopia, Starters chega ao Brasil com lançamento na Bienal no dia 16, no estande da Novo Conceito. O livro, que já é uma febre nos EUA, já tem seus direitos vendidos para o cinema e a expectativa não é menos que alta.

6. Sonhos, de Alyson Noel
Sonhos se trata do mais novo sucesso de Alyson a chegar no Brasil, agora pela editora Leya. A autora da série Os Imortais vem conquistando fãs ao redor do mundo e já é um grande nome da literatura young-adult. Até agora, a vinda da autora para o evento foi confirmada, porém nenhum detalhe foi divulgado.

Gostou? Fique ligado no blog para saber de mais livros que vão dar o que falar na 22° Bienal do Livro de São Paulo!

30 de jul. de 2012

Livros que vão dar o que falar na 22° Bienal do Livro de São Paulo | Parte 1

Finalmente! Se você acompanha sites e blogs literários ou está ligado nas programações nacionais relacionadas a literatura já sabe que a 22° Bienal do Livro de São Paulo está chegando! De 9 a 19 de agosto o Brasil estará reunido no Anhembi respirando literatura. 

Escritores, leitores, blogueiros, professores, entre outros profissionais da área e o público em geral estarão por lá compartilhando experiencias, apresentando novos projetos, descobrindo novidades e fazendo novas amizades. É realmente uma grande festa, e eu, Israel, estarei presente cobrindo o evento nos dias 10 e 11, para o blog.

E pra entrar nesse clima de festa, selecionei aqui alguns livros que com certeza vão dar o que falar durante todo o evento. É claro que muitos serão debatidos e comentados (a Bienal é eclética, hey!), mas esses que selecionei tem mais a ver com o estilo de leitura que o blog aborda e são os queridinhos dos jovens no momento:


1. A Culpa é das Estrelas, de John Green
Sensível, emocionante, sucesso. Esses são alguns dos adjetivos citados de quem já leu o mais recente livro de John Green a ser publicado no Brasil. Sucesso nas redes sociais, o livro  se destaca também pelos fãs, conhecidos como nerdfighters e estarão reunidos para um bate-papo sobre o livro dia 12, no estante da Intrínseca.

2. Cruzando o Caminho do Sol, de Corban Addison
Com um tema delicado e importante de ser abordado - o livro fala sobre o tráfico de humanos e a escravização moderna - Corban traz uma história emocionante e surpreendente. O escritor americano virá ao Brasil e estará no estande da Novo Conceito dia 11 para uma sessão de autógrafos e um bate-papo bacana; e eu estarei lá!

3. Cinquenta Tons de Cinza, de E. L. James
 A obra de E. L. James é lançamento da Intrínseca para esse mês e já está dando o que falar, rendendo até capa da revista Época. Considerado um pornô para mulheres, a trilogia "50 Tons" começou como uma fanfic de Crepúsculo e hoje é um dos maiores lançamentos do ano. Debate é o que não vai faltar entre os leitores e visitantes.

Então já sabe: pra você que vai pra Bienal, fique de olho nas redes sociais, Twitter e Facebook do blog, confira esses lançamentos e aguarde os próximos posts trazendo mais livros que vão dar o que falar e entre nessa festa!

29 de jul. de 2012

Resenha | A Filha da Minha Mãe e Eu

Sejam em filmes, livros, séries de tv, palestras, entre outros meios: as relações familiares são sempre, de certa forma, complexos demais em suas abordagens. Muitos tentam solucionar os problemas ao invés de debatê-los e acabam indo a lugar nenhum. Muitos se iludem com fórmulas vendidas para melhora das relações, entre outras "mágicas", mas vez ou outra os problemas estão lá, sem serem debatidos, refletidos, analisados - o caos impera, disfarçadamente e a bola de neve só tende a aumentar. Em A Filha da Minha Mãe e Eu, livro de estreia da escritora e roteirista Maria Fernanda Guerreiro, vemos a relação "mãe e filha" sendo abordada de um modo íntimo, simples, e o melhor, genuíno.

Mariana já é mulher feita e descobre estar grávida. De repente visualiza-se mãe de alguém. Mas não, antes disso é necessário que ela reflita sua condição de filha antes de se tornar mãe. Ao longo dessa autodescoberta ela relembra fatos da sua infância até a idade adulta, especialmente sua relação extremamente conturbada com sua mãe, Helena. Ela precisa voltar ao passado e entender os erros e acertos de sua mãe, o porquê de certas atitudes e escolhas, analisar o tão famoso amor incondicional de mãe. Tudo isso com a companhia de seu irmão mais velho, seu pai amoroso e os desafios do crescimento e com ele todos os obstáculos e inseguranças.

Logo de início o livro me surpreendeu bastante, mesmo já sentindo o tom da história pela premissa. A escrita da autora é clara, simples e ao mesmo tempo emocionante em vários momentos e bem detalhada. 
Creio também que a veia roteirística de Guerreiro pulsou forte durante o desenvolvimento da obra. Mesmo com alguns vícios, principalmente nos diálogos não tão críveis pra mim, o livro cumpre o seu papel de apresentar situações complicadas e suas várias possibilidades de desfecho. Guerreiro soube dosar com maestria as diversas situações da infância, adolescência e idade adulta de modo que sentimos evoluir com os personagens e sofrer, nos alegrar, nos emocionar com e como eles. 

Pra quem acha que o livro apenas trata da relação mãe e filha e nada mais, estão enganados. O livro é extremamente recomendado para todos, de todas as idades e sexos. A família brasileira está lá, exposta, e é fácil para nós nos identificarmos com diversas situações que são apresentadas. Creio que em vários momentos, agora extremamente pessoalmente falando, me identifiquei com não só com um, mas vários personagens em diversos momentos do livro. Isso é raro hoje em dia, e merece crédito. Ao final senti uma pontinha de sentimento amargo, como se o final pudesse ser diferente ou mais surpreendente, mas como é verdade, a leitura já foi uma surpresa para mim e, assim como a nossa vida e a vida de Mariana, nem tudo é perfeito. Em resumo, o livro é impactante em vários pontos, muito parecido com um filme ou atos de uma peça e vale a pena ler. Assim como Mariana, é interessante refletir  de um modo mais simples a família e suas relações, e ao final seguir em frente.